O Hamas libertou nesta segunda-feira (13) os últimos 20 reféns israelenses que ainda estavam vivos e sob seu poder na Faixa de Gaza, após mais de dois anos de cativeiro. A ação faz parte da primeira fase do acordo de cessar-fogo proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que prevê também a libertação de palestinos presos em Israel.
Segundo autoridades israelenses, esta é a primeira vez desde outubro de 2023 que o grupo radical não mantém nenhum refém vivo em Gaza. Naquele mês, o Hamas sequestrou 251 pessoas durante um ataque no sul de Israel, desencadeando o conflito mais recente na região.
Em contrapartida, o governo de Israel começou a libertar 250 palestinos que cumpriam longas penas, além de 1.718 detidos sem acusação formal. A Sociedade de Prisioneiros Palestinos informou que o primeiro ônibus com libertos já chegou à Faixa de Gaza, onde multidões aguardavam o retorno dos prisioneiros.
Autoridades israelenses confirmaram ainda que 26 reféns foram mortos e que os corpos permanecem em Gaza, junto aos restos mortais do soldado Hadar Goldin, capturado em 2014. O governo de Israel disse continuar investigando o paradeiro de dois reféns cujo status ainda é incerto.







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