Nesta sexta-feira (24), o secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, determinou o envio ao mar do Caribe de um grupo de ataque chefiado pelo porta-aviões USS Gerald Ford, acompanhado por destróieres, esquadrões de caças F/A-18 e helicópteros MH-60, segundo comunicado do Pentágono. A medida faz parte de uma ampliação da presença militar americana na região, em resposta ao que o governo dos EUA descreve como ameaças ligadas ao tráfico e à atuação de cartéis.
O conjunto de forças inclui o porta-aviões USS Gerald Ford, os destróieres USS Mahan, USS Bainbridge e USS Winston Churchill, três esquadrões de caças F-18 e dois esquadrões de helicópteros de ataque MH-60, além de plataformas de monitoramento e apoio. A Marinha americana destaca que o Gerald Ford, incorporado em 2017, é o mais moderno da frota e tem capacidade para cerca de 90 aeronaves embarcadas.
A ação ocorre no contexto de forte recrudescimento de acusações entre Washington e Caracas: os EUA classificaram cartéis sul-americanos como organizações terroristas e elevaram a recompensa pela captura de Nicolás Maduro, enquanto o presidente venezuelano acusa Washington de pretender derrubá-lo. Em pronunciamentos recentes, Maduro pediu que os EUA evitem um confronto — dizendo, em inglês, “No crazy war, please” — e o ministro da Defesa venezuelano afirmou que “Sabemos que a CIA está presente na Venezuela”.
Analistas e imprensa internacional qualificaram o movimento como uma “escalada expressiva” e apontaram para um aumento significativo de tropas e aeronaves americanas na América Latina. Autoridades do Pentágono afirmam que o reforço aumentará a capacidade dos EUA de detectar e interromper atividades ilícitas na região, enquanto crescem as preocupações sobre o risco de confrontos diretos.






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