CBF confirma Ancelotti como novo técnico da Seleção

Italiano comandará o Brasil até a Copa do Mundo de 2026; anúncio encerra longa negociação.



A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializou, nesta segunda-feira (12), a contratação do italiano Carlo Ancelotti como novo técnico da Seleção Brasileira. O treinador, considerado por Ednaldo Rodrigues “o maior técnico da história”, terá contrato até a Copa do Mundo de 2026.

O presidente da CBF exaltou a escolha como uma aposta estratégica para reposicionar o Brasil no topo do futebol mundial. “Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio […]”, declarou Rodrigues em nota oficial.

A entidade também divulgou um vídeo no qual Ednaldo agradece à torcida pela paciência durante o processo de negociação, que se estendeu por quase dois anos. Ancelotti assumirá os dois próximos jogos das eliminatórias, contra Equador e Paraguai, marcados para junho.

O treinador, que ainda tem vínculo com o Real Madrid, deve se apresentar à Seleção no dia 26 de maio, após o fim do Campeonato Espanhol. Contudo, existe a possibilidade de liberação antecipada, caso o Barcelona conquiste o título antes do encerramento da liga.

Desde o início das conversas, em julho de 2023, a negociação enfrentou idas e vindas. Durante esse período, Fernando Diniz e Dorival Júnior comandaram a equipe, mas os resultados insatisfatórios, especialmente na Copa América de 2024, aceleraram o acordo com Ancelotti.

O anúncio encerra oficialmente a chamada “novela Ancelotti”, que teve até um breve rompimento das conversas em abril deste ano. Mesmo após a suposta desistência, a CBF conseguiu concluir a contratação do técnico italiano.

Carlo Ancelotti, nascido em 1959 na Itália, tem uma carreira vitoriosa como jogador e treinador. Detém o recorde de títulos em competições da UEFA e é o maior vencedor da Liga dos Campeões. Também foi campeão mundial pelo Milan e pelo Real Madrid.

Ele será apenas o terceiro estrangeiro a comandar a Seleção Brasileira. Antes dele, o uruguaio Ramón Platero e o argentino Filpo Nuñez assumiram o time em ocasiões pontuais, nos anos de 1925 e 1965, respectivamente.

Com informações da Agência Brasil


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